Janela Informativa do Núcleo dos Estudantes Faculdade de Ciências da Linguagem, Comunicação e Artes

Imagem da internet Sou um jovem da geração 1990, vinte e tal anos de idade, estudante em uma das universidades públicas do país e trabalhador a meio período numa instituição privada. Há dias que não me desloco à faculdade pelo facto de não ter aulas nos mesmos e, portanto, passo todo o dia no trabalho, tal como aconteceu naquela sexta-feira da penúltima semana do mês de Agosto. O dia iniciou calmo, saí de casa tarde e, consequentemente, cheguei atrasado ao trabalho. Durante o percurso da ida à cidade da Matola, onde se localiza o lugar onde labuto, pairava-me na mente – “hoje é sexta-feira, bom dia para, após o período laboral tomar umas geladinhas com bradas” - mas estava “tchonado”, as finanças minguavam nos meus bolsos e conta bancaria, de tal forma que tinha mesmo que me conformar com a garganta seca e no final do dia voltar à casa e continuar a minha maratona de seriados. Após a minha chegada ao trabalho, interagi com os colegas, terminei o trabalho que iniciara no

Técnicas de manipulação da opinião pública O pesquisador da Universidade do Porto, Vasco Ribeiro, ministrou, sexta-feira (10 de Agosto), uma aula aberta com o tema “Como os Spin Doctors, Políticos e jornalistas moldam a opinião pública?”. O evento teve lugar no Centro de Línguas da Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes da Universidade Pedagógica (UP). Segundo o orador, Spin Doctors é uma das actuais formas de descrever a actuação de um especialista em assessoria de imprensa, relações públicas e comunicação política, mas também pode ser um perito em marketing eleitoral, porta-voz de um partido político, perito em sondagens, comentador político ou outros técnicos de comunicação ao serviço de partidos ou de governos. São também vistos como agentes políticos que, geralmente, actuam nos bastidores do poder. A aula tinha como objectivo a partilha de técnicas de manipulação da opinião pública e reflectir sobre a acção dos Spin Doctoring nas ciências de comun

O Magnífico Reitor da Universidade Pedagógica, Jorge Ferrão, afirmou durante a visita que efectuou à Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes, que o “fazer de contas não é uma proposta”. Disse estas palavras durante o debate que teve com os professores da FCLCA, no Centro de Línguas, quando se falava dos desafios que a instituição tem neste momento. Ambas as partes foram unânimes em afirmar que a FCLCA tem por excelência, para além de várias outras qualidades, a proactividade, de tal sorte que se afigura como “cartão-de-visita” da Universidade Pedagógica. Ferrão não escondeu o desejo de, por exemplo, ver a UP a fazer sondagens (estudos) e de criar uma estação radiofónica da instituição, mas disse que este desejo não depende somente dele, mas de financiadores e de um plano milimetricamente desenhado pela instituição (estudantes, professores). De entre vários assuntos do debate, destaque vai para o desafio de se produzir um pouco mais nos Centros de Pesqu

No âmbito da iniciativa Escritor do Mês, o Camões – Centro Cultural Português em Maputo dedica o mês de agosto ao escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa. Tendo em vista aprofundar o conhecimento do trabalho de Ungulani Ba Ka Khosa, terá lugar no dia 8 de agosto, às 17h00, uma sessão dinamizada por Eduardo Quive, na Biblioteca do Camões - Centro Cultural Português. A sessão contará com a (re)leitura de excertos do texto das obras “Ualalapi” e “Orgia dos Loucos” de Ungulani Ba Ka Khosa. Da ideia de destruição ou a estranha forma de reconstrução nos tempos do nacionalismo voraz à figura de Ngungunhane que se confunde com várias personagens reais, uma (re)leitura destas obras faz-nos trilhar um caminho (ou vários) que não só nos leva a conhecer o autor, como nos chama para ler o real através da ficção, uma característica que, aliás, a escrita de Khosa mantém mesmo nas publicações atuais. Esta iniciativa resulta de uma parceria do Camões – Centro Cultural Português em Maputo com

O Reitor da Universidade Pedagógica de Moçambique (UP), Jorge Ferrão, visitou Quarta-feira, 25 de Julho de 2018, a Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes (FCLCA), em Maputo. A visita teve como objectivo acompanhar o funcionamento da faculdade, conhecer as suas dificuldades para ajudar a ultrapassá-las. Estas visitas estenderam-se por todas as faculdades numa agenda prevista para quatro dias, com o mesmo objectivo. Na ocasião, Jorge Ferrão elogiou a nova direcção da FCLCA por ser produto de um processo de democratização, não tendo deixado de enaltecer a proactividade desta e afirmou que a FCLCA foi a primeira a ser visitada devido a vitalidade que apresenta. Não deixou porém de chamar atenção à necessidade de um processo de substituição dos membros do corpo técnico para dar espaço aos que chamou de “novos talentos”. O Reitor mostrou a sua inquietação quanto ao número de estudantes que a faculdade possui (4237), dizendo não saber se ainda estaria dentro da